segunda-feira, 14 de março de 2016

09/03/2016 - Palmeiras 1x2 Nacional (URU)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América



De volta ao Palestra para a esperada revanche contra nossos algozes da Libertadores de 2009. Buscando repetir a atuação frente ao Rosário (pelo menos a do primeiro tempo), o Palmeiras entrou com formação similar e dominou o jogo no começo, criando jogadas rápidas e embalando ao som da torcida. Aos vinte minutos, no entanto, parece que o Nacional 'aprendeu' a marcar as saídas do Palmeiras (que abusava das jogadas com Dudu), travando o jogo que ficou sonolento.

Levamos um susto após um cruzamento 'mascado', que quicou em nossa área encontrando o atacante uruguaio que tocou de calcanhar. A bola foi lentamente em direção à trave, para então ser isolada por Vitor Hugo (e eu poderia jurar que ele 'tabelou' com a trave de propósito). No lance seguinte levamos o primeiro numa bobeada, em uma jogada morta pela direita que resultou em bola rasteira quicando na área. Com a cochilada da zaga o atacante marcou.

Minutos depois, o pesadelo: Cristaldo tinha a bola no ataque e foi agarrado e derrubado. Falta não marcada, que resultou num lançamento a distância para um atacante uruguaio, livre, marcar o segundo. O juiz compensou logo depois, dando o segundo amarelo e expulsando um jogador do adversário. Mas foi pouco. Era sabido o que seria do jogo a partir dali.

No último minuto do primeiro tempo Gabriel Jesus fez um belo gol, aproveitando jogada na área. Parecia que mudaríamos o jogo, mas aí entrou a cera e o comportamento nojento do futebol sul-americano (e que alguns dizem que ser o correto, vejam só). Com a complacência do juiz o Nacional bateu à vontade fazendo rodízios, e parou todas as jogadas com jogadores jogando-se no chão, chutões, provocações, demoras... ainda tiveram mais um jogador expulso por falta criminosa, mas era tarde. Acabamos prejudicados pela arbitragem em diversos momentos, mas foi de fato uma noite de mau futebol - também pelo momento do jogo e pela cera uruguaia. 

A derrota nos complicou no grupo e custou a cabeça do técnico Marcelo Oliveira, demitido logo após a partida. Que consigamos recuperar pontos fora de casa.








segunda-feira, 7 de março de 2016

06/03/2016 - Palmeiras 4x1 Capivariano

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista




Jogando com Allione como meia de ofício, além de Rafael Marques novamente aberto pela esquerda (formação que terminou o jogo contra o Rosário), o Palmeiras iniciou o jogo contra o Capivariano tocando bola e abrindo espaços com facilidade. Chegou ao gol logo no início, com uma jogada pela direita que contou com o pivô de Cristaldo e boa chegada e finalização precisa de Allione.

Embora mantivesse o ritmo, criando jogadas (inclusive com uma bola na trave de Thiago Santos) o Palmeiras pecou em um contra-ataque do Capivariano, que conseguiu empatar após cruzamento da esquerda que encontrou um jogador deles livre de marcação. Já pressionado pela torcida o Palmeiras perdeu um pouco da tranquilidade dos primeiros minutos, mas acabou encontrando um gol: após cobrança de falta de Egídio a bola passou por todos, encontrando Thiago Martins no segundo pau que, de canela, pôs novamente o Palmeiras na frente.

No segundo tempo o time, igual, pareceu voltar mais ligado. Ganhamos então um pênalti "bola-na-mão", daqueles que virou moda no Brasil e que abre gigante espaço para "interpretação" (e que pra mim não deveria existir). Cristaldo soltou uma bomba no meio do gol para fazer o terceiro. O capivariano teve um jogador expulso, mas satisfeito com o resultado o Palmeiras não se impôs para criar um placar mais elástico. Marcelo Oliveira tirou Lucas, Rafael Marques e Cristaldo e pôs, respectivamente, Arouca, Erik e Alecssandro - este último ainda fez o quarto, aproveitando rebote após finalização de Allione.

Três pontos pra conta, liderança do (ruim) grupo 2 do Paulista e tranquilidade para o próximo jogo.







sexta-feira, 4 de março de 2016

03/03/2016 - Palmeiras 2x0 Rosario Central (ARG)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América




Noite de Libertadores de volta ao Palestra Itália - algo que não ocorria há sete anos. Tive problemas pessoais e por pouco não perdi o jogo já que estava com dificuldades de locomoção, mas consegui chegar e acompanhar a tensa partida.

Palmeiras entrou bem, com mudanças na escalação (novas lesões - Thiago Martins foi a campo no lugar de Roger Carvalho - e opção técnica - Cristaldo no lugar de Alecsandro), e apesar da pesada chuva o time mostrou bom volume e segurança nas jogadas. Ameaçou diversas vezes, falhando por pouco nas finalizações, mas mantendo a marcação alta em brigando por todas as bolas. E foi ao brigar por uma sobra dentro da área que Cristaldo, acreditando na disputa com três adversários, abriu o placar aos 25. 

O Palmeiras ainda teve outras chances de gol, com destaque às trapalhadas da arbitragem, em dois lances de Gabriel Jesus: um pênalti claro não marcado e um impedimento inexistente, em jogada que fatalmente o colocaria em posição mais que privilegiada par ampliar. O primeiro tempo terminou assim, e o que vimos na segunda etapa foi um show de horrores para os torcedores que lotaram o estádio.

O Palmeiras deixou de jogar, e aceitou a pressão do Rosario que atacava e desperdiçava chances em volume até superior ao do Palmeiras durante o primeiro tempo. Em lance idêntico ao pênalti não marcado, mas desta vez para o Rosario, o juiz deu falta de Robinho dentro da área. Pênalti claro, mas que Fernando Prass defendeu brilhantemente. O Rosario permaneceu atacando, e os minutos seguintes foram massacrantes e agoniantes para os palmeirenses, dentro e fora de campo.

Com Rafael Marques no lugar de Cristaldo e Allione no lugar de Robinho, Marcelo Oliveira procurou fechar espaços e armar o contra-ataque. O primeiro chute a gol do Palmeiras aconteceu aos 36 minutos(!), e o segundo, aos 48. Este, no entanto, foi fatal: Marques puxou o contra-ataque, tocou pra Dudu que serviu Allione, livre, na entrada da área. Ele avançou, cortou o último zagueiro e bateu no canto, consolidando a vitória.

Foi uma boa vitória que nos mantém no topo do grupo, mas o time não correspondeu - fisicamente e emocionalmente - ao esperado, ainda mais em noite de Libertadores. Há muito o que consertar, e as dúvidas sobre a qualidade do trabalho feito por nosso técnico (ainda que tenha feito mudanças acertadas durante o jogo) ficaram ainda maiores.